sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aplausos e esperança marcaram visita de Saulo Fernandes a Cajazeiras


Cortejo com a presença de Saulo

No palco: Chiclete e Saulo
 A batida foi forte dos instrumentos e a emoção do público completaram o cenário com crianças e adolescentes munidos com baldes, latas, garrafas peti, e varetas usadas para assar churrasquinho. Foi assim o início da noite de ontem (12) para os moradores da Quadra D, Fazenda Grande III – Cajazeiras que receberam com aplausos e muito carinho o cantor e compositor Saulo Fernandes. A visita deste consagrado da música brasileira se deu por conta do lançamento do projeto “Arte nas Ruas”, através do Núcleo Percussivo Som de Guri, coordenado pelo produtor musical Ricardo de Lima Silva, (Dom Chicla Chiclete). “Nossa intenção é ocupar a mente dessas crianças através da música, educação e cultura, mas com o apoio de Saulo chegaremos muito mais longe”, disse.
Saulo em mmomento de descontrção
 Além do cantor da Banda EVA que cantou sucessos como: Circulou; Pequena Eva e Anjo, o público acompanhou as apresentações de Rafa Chaves, Mikael Mitti, Menino Sinho do Candeal, Os Pardais de Cajazeiras, Banda Parque Sonoro e outros grupos musicais da comunidade. Todos esses artistas se juntaram para vê de perto o grupo de cerca de 20 adolescentes da comunidade que utilizam instrumentos produzidos através de materiais recicláveis e produzem som percussivo, fator que chama a atenção de todos. “Jorge Barbosa, morador do local há 27 anos ressalta que esse projeto não pode parar e que precisa de atenção das autoridades. “Nós fazemos a diferença como multiplicadores e os artistas como pessoas que influenciam na vida dessas crianças”, encerra.
Lagatixa e Chiclete
 O idealizador das atividades é o jovem percussionista Lagartixa Feliz, 21 anos que ao perceber o grande número de meninos e meninas ociosos na comunidade, resolveu bater de porta em porta para pedir autorização aos pais para passar sua experiência na música para essas crianças. A idéia agora é adquirir um terreno para a construção da Fundação Cajazeiras. “O terreno existe, mas precisamos de liberação de posse”, acrescenta dizendo que a área pretendente está abandonada e fica localizada próximo do local dos ensaios. “Através da fundação, nós iremos oferecer a comunidade a prática de esportes, música, dança, acesso a escola e muito mais”, encerra.




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