O pão nosso de todos os dias

Foto - Noel Tavares

Quando eu era pequeno minha mãe dizia que a hora das refeições era momento sagrado. O tempo passou e as pessoas não respeitam mais aqueles princípios que nossos antepassados nos ensinaram. Eu por exemplo, aprendi que deve-se sempre pedir a benção aos mais velhos, aprendi também que as crianças precisam ser respeitadas e receber bons exemplos dispensados pelos mais velhos, para que cresçam numa cultura que valoriza os princípios da família. Foi assim que eu pelo menos eu aprendi, que a pessoas que se enquadram neste contexto tem tudo para ser um adulto exemplar, e que acima de tudo, preza pelo respeito ao cidadão e a cidade onde mora, preservando também, sua cultura religiosa.

Foto - Noel Tavares

Depois de escrever o parágrafo anterior, resolvi entrar de vez no assunto deste texto. É que eu fiquei estarrecido quando, em cajazeiras VII, dia 2 do mês corrente, percebi um veículo trasportando pão para um mercadinho localizado na rótula de Cajazeiras V. Antecipo que minha intenção não é criticar o fato do alimento milenar ser transportado, mas chamo atenção da forma que esse transporte acontece. Um carro caindo aos pedaços, com diversos balaios cheios de pão e expostos ao tempo. Imagine a quantidade e variedade de vírus e bactérias que penetram neste alimento diariamente?

Outra preocupação que tenho, é com o fabrico de pão. Muitas vezes este fabrico acontece no fundo do quintal, sem higiene algum. Sendo assim, se compramos o pão e levamos a mesa juntamente com vírus e bactérias, não adianta mais lavar as mãos antes de pegar no alimento. Gente, o que precisa é conscientização e alguém ver situação como essa, é preciso denunciar o ocorrido a secretaria de saúde de município, aqui em Salvador o número é 156. Quando papai e mamãe nos ensinaram que devemos ter responsabilidade foi também pensando em que cada um tenha e coloque em prática o dever de cidadão. E vamos comer pão!