Ê dinheirinho amarrado de corda

A política brasileira é muito interessante. Nossos representantes no poder às vezes se atrapalham com tanta ânsia de trabalhar no município, no estado e em Brasília. Eles se preocupam com diversas coisas que terminam atrapalhando os interesses do povão, ou do trabalhador, do cidadão ou como queira denominar aquele que é mais forte do que os próprios políticos, afinal nós temos a força, só não temos união e por isso, não usamos nossa sabedoria para mudar toda uma estrutura de como ser governado. Estas linhas vieram ao analisar o que ocorreu ontem (16), em Brasília. A presidente Dilma Roussef se deu bem porque os deputados aprovaram o texto-base do projeto que determina o novo valor do salário mínimo em R$ 545,00. Pouco mais de 375 deputados votam contra o mínimo de R$ 600,00 e só 106 votaram a favor. Outra proposta foi rejeitada, a que colocaria o salário em R$ 560, 00. Nessa proposta foram 361 votos contra, e apenas 120 a favor. Numa conversa com o Guarda Municipal James Azevedo, resolvi falar desta situação e ele me disse algo que achei muito interessante. “Eu só escuto que tá tudo quebrado, aqui ao então aculá. Mas no mês seguinte, chegam notícias que milhões foram desviados: das obras, da saúde, da previdência social e de outros setores. É meu amigo James, existe um ditado que aprendi desde pequeno: quando a maioria quer não tem outro jeito! Pode observar se não é assim, quando eles quiseram aumentar o salário deles, eles aumentaram e o povo que se exploda ou tente viver com menos de R$ 545, 00 por mês, isso sem os descontos da previdência.